Conto um, conto dois...quantos cantos têm a mim! Conto muitos como muitos e tantas vezes e, tantas contas que nem tenho mais conta de quantos contos ainda sou! Cantamos o que damos conta, o que vemos e o que ouvimos, o que nos dizem e o que nos mostram e adiante nós seguimos como conhecedores de nós mesmos. Pedaços é o que somos e, como pedaços, precisamos ser juntados, mas o inteiro que podemos ser jamais será descoberto, difícil ser arrebanhado.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Evidências

Um canto criado em 28/07/2014


Por vezes, fecho os olhos e duvido de mim
Foi tudo um delírio de uma mente perturbada?
Então, vejo pedaços do passado aqui e ali
Tudo aquilo que sobrou, tudo e mais nada.

Ali, um copo na janela
Uma toalha esquecida na porta
Um vinho velho lá na geladeira
Não foi delírio...algo existiu aqui

Tudo está como esteve um dia
Não esqueço, não posso esquecer
O tempo parou dentro do tempo
Aquilo que desejo não é o que devia

O corpo no sofá, olhos na mente, luzes acesas
E o escuro, esse que não dá pra explicar,
De pensamentos que buscam fugir
Mas não logram sair do mesmo lugar