Conto um, conto dois...quantos cantos têm a mim! Conto muitos como muitos e tantas vezes e, tantas contas que nem tenho mais conta de quantos contos ainda sou! Cantamos o que damos conta, o que vemos e o que ouvimos, o que nos dizem e o que nos mostram e adiante nós seguimos como conhecedores de nós mesmos. Pedaços é o que somos e, como pedaços, precisamos ser juntados, mas o inteiro que podemos ser jamais será descoberto, difícil ser arrebanhado.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Jaqueline


Um canto produzido em 05/09/2011.


Essa é uma história velha, direto da capital,
É sobre minha namorada, Jaqueline ‘Paga-Pau’,
Ela gosta de dinheiro, luxo, pompa, coisa e tal,
Meteu a mão na minha grana e achou que isso era normal.
Jaqueline! Tira a mão daí!
Jaqueline! Tira a mão daí!
Falei com o Chico e com o Carlos sobre o que se passava,
Então fui ter com o pai dela, pra ver se me ajudava.
O coroa ajudou, mas não como eu esperava.
Ajudou a Jaqueline a gastar o que me afanava.
Jaqueline! Tira a mão daí!
Jaqueline! Tira a mão daí!
Depois disso, deprimido, entrei num beco sem saída.
A Jaqueline se mandou e, minha firmeza destruída,
Fiz tudo que é simpatia. Arruda para mau-olhado,
Ainda assim vivia murcho, 'troncho' só meio de lado.
Jaqueline! Tira a mão daí!
Jaqueline! Tira a mão daí!
A história hoje é outra, levantei minha moral,
Com a ajuda da Jaqueline, me receitei com o Durval.
Outro dia vi a menina com a mão no bolso de outro
Penso: ali vai mais um ‘trouxa’...que se foda, acho é pouco!
Jaqueline! Tira a mão daí!
Jaqueline! Tira a mão daí!