Conto um, conto dois...quantos cantos têm a mim! Conto muitos como muitos e tantas vezes e, tantas contas que nem tenho mais conta de quantos contos ainda sou! Cantamos o que damos conta, o que vemos e o que ouvimos, o que nos dizem e o que nos mostram e adiante nós seguimos como conhecedores de nós mesmos. Pedaços é o que somos e, como pedaços, precisamos ser juntados, mas o inteiro que podemos ser jamais será descoberto, difícil ser arrebanhado.

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sábado, 22 de maio de 2010

Era dos Homens deuses

Um canto criado em mar/2006

Era dos Homens deuses
(Walner Mamede Jr)

Era uma vez e sempre será
Papai, o Noel, e na Páscoa o Coelho,
Cristo pra vida e a Fada pro dente.
Gnomos, duendes e elementais
Fantasia infantil que contam pra gente,
Presenças divinas em crenças marginais.
Um ponto aumentado no enredo de um conto
E o conto contado, era após era,
Deu vida à Lua, ao Sol e à pedra.
E na história dos tempos, em nome da fé
Nasceram Buda, Osíris, Zeus, Yaveh
Todos iguais em força e poder
A Oxossi, Ogum e quem mais for nascer.
Era uma vez uma Terra esquecida
De espíritos livres para arbitrar,
A fazer, de um, sete com o sagrado tantra,
Comer seus pecados com a hóstia ungida,
Ler a Escritura em nome de Jeová,
E abrir o seu chackra com o Kama Sutra
Era uma vez uma era dos Homens em guerra
Em nome dos deuses aqui na Terra

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