Conto um, conto dois...quantos cantos têm a mim! Conto muitos como muitos e tantas vezes e, tantas contas que nem tenho mais conta de quantos contos ainda sou! Cantamos o que damos conta, o que vemos e o que ouvimos, o que nos dizem e o que nos mostram e adiante nós seguimos como conhecedores de nós mesmos. Pedaços é o que somos e, como pedaços, precisamos ser juntados, mas o inteiro que podemos ser jamais será descoberto, difícil ser arrebanhado.

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domingo, 30 de maio de 2010

Cantiga de Mestre


Um canto criado em 1994

Cantiga de Mestre
(Walner Mamede Jr)


Arte antiga nascida da terra
Em eras remotas de gente escrava
Que lembram uma triste história de guerra
Manchada por sangue que nunca se lava.

Me fiz capoeira de jogo sem saltos,
Cantando e jogando nas rodas da vida,
Forçando a caída dos cabras incautos,
Que compravam o jogo querendo uma briga.

Sou Mestre-discípulo e filho-amante
Da arte rebelde, em tudo tão bela,
Nascida do sonho de seguir adiante
E fugir do chicote e do açoite sem trégua.


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