Conto um, conto dois...quantos cantos têm a mim! Conto muitos como muitos e tantas vezes e, tantas contas que nem tenho mais conta de quantos contos ainda sou! Cantamos o que damos conta, o que vemos e o que ouvimos, o que nos dizem e o que nos mostram e adiante nós seguimos como conhecedores de nós mesmos. Pedaços é o que somos e, como pedaços, precisamos ser juntados, mas o inteiro que podemos ser jamais será descoberto, difícil ser arrebanhado.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vida sem sonhos




Vida sem sonhos
(Walner Mamede Jr)

O sonho acabou,
Do que era um se faz meio,
Abstenho-me de esforços
Que culminem em sorrisos
E os que nascem, nascem mortos
Ou já condenados então.
Eis que a vida me chama,
Pois dela sou servo
E hei de servi-la
Até que a morte me conquiste.
Porém sem alegria:
O sonho acabou.


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