Lembrança maculada
Teu sangue, ao meu macula,
Apodrece o teu cerne,
Envenena tua alma
E fomenta os teus vermes.
É o sangue entornado,
Que permeia minha sorte,
Atravessa minha vida
E dá vida à minha morte.
Mas, em vindouros sóis,
Não olvidarei priscas eras,
Pois do nada que sobrou,
Resta tu, que foste delas.
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