Um canto criado em fev/2014
A corda se partiu, enorme, o vazio sobre mim se agita.
Estou caindo? O chão que me segurava, onde está?
Oh grande abismo, me engoliste e agora me vomitas
O que será de mim sem teus olhos a me olhar?!
O ar escorrega em meus pulmões e vejo o horizonte merejar
E me afogo em egoísmo tolo ao querer-te dócil sob meus pés,
Esses pés que, agora suspensos, não mais hão de te pisar.
Oh grande vazio que me acolhe, quão vasto e escuro tu és?!
Resta-me nada do que outrora tive e não mais me espera,
A dúvida consome a chama da coragem que me abandona,
Levanto minha face e digo das flores em nossa primavera,
Oh covardia que me domina, és tu minha verdadeira dona?
Uma palavra para cada mil silêncios é o que se escuta,
Mil tormentas para cada simples lembrança do que passou
Na distância negada que, tão pequena antes, cresce abrupta.
Oh amor abandonado, podes perdoar aquele que um dia amou?
Estou caindo? O chão que me segurava, onde está?
Oh grande abismo, me engoliste e agora me vomitas
O que será de mim sem teus olhos a me olhar?!
O ar escorrega em meus pulmões e vejo o horizonte merejar
E me afogo em egoísmo tolo ao querer-te dócil sob meus pés,
Esses pés que, agora suspensos, não mais hão de te pisar.
Oh grande vazio que me acolhe, quão vasto e escuro tu és?!
Resta-me nada do que outrora tive e não mais me espera,
A dúvida consome a chama da coragem que me abandona,
Levanto minha face e digo das flores em nossa primavera,
Oh covardia que me domina, és tu minha verdadeira dona?
Uma palavra para cada mil silêncios é o que se escuta,
Mil tormentas para cada simples lembrança do que passou
Na distância negada que, tão pequena antes, cresce abrupta.
Oh amor abandonado, podes perdoar aquele que um dia amou?
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