Transcendência de um corpo
Esvaziado de sentido e significado,
Transubstanciação do que me é mais sagrado,
Sou carne, espírito e coração.
Em um mundo de juízes insanos
E transigências medíocres, de mentes estreitas,
Encarceradas nos armários empoeirados pelo tempo,
Sou, sobretudo, decisão.
Coragem não mais nublada por sombras
De cismas caducas e desprovidas de sanidade.
E, contra todas as vontades mais canhestras e impiedosas,
Ainda assim, aqui estou, fluindo, um sólido fluxo de
realidade,
Sendo, como tudo que é,
O que posso ser. Não mais. Não menos.
Você vê ou possui os olhos cegos, em riste fixo,
Contra tudo aquilo que não traduz seu próprio reflexo?!
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